Wednesday, October 03, 2007

1º Semana de Outubro

3 de Outubro
Inauguração Exposição Nuno Cabral

Nuno Cabral nasceu no Porto em 1951.

Tem desenvolvido a actividade da pintura, há cerca de 20 anos, com frequência em diversos ateliers de pintura.

Em 2004 participou num workshop de desenho na Faculdade de Belas Artes do Porto orientado pelo Professor Mário Bismark.

Participou em concurso de pintura do grupo BCP, tendo obtido um 3º lugar.

Colaboração no projecto Red Line organizado por Catarina Machado apresentado na XIV Bienal de Vila Nova de Cerveira (2007).

“Silêncios”, a actual série de quadros agora expostos no Plano B, é composto por duas séries, uma de quadros monocromáticos e outra de quadros policromáticos.

Nas obras monocromáticas o tema é o nu feminino.

Tal como uma objectiva que se aproxima de um pormenor desse corpo, também os quadros se vão aproximando e focalizando em detalhes cada vez mais próximos – como ‘closes’ fotográficos.

Neles vai-se ao encontro de lugares proibidos e permitidos, perscrutando a intimidade feminina, buscando o seu interior, o seu prazer de ser visto numa cumplicidade de afectos, olhares, carícias, como se o ver mais perto nos desse conhecimento do ser que procuramos.

De facto, procura-se eliminar elementos provocadores de ruído, focalizando o alvo de forma clara, nítida e realista, procurando através da luz, da profundidade, do relevo e da posição da mulher, definir estados de alma, momentos, princípios, fins, silêncios.

Nas obras policromáticos, tenta-se representar o jogo de sedução, também cheio de silêncios e cumplicidades, onde um olhar, um gesto, uma palavra, insignificante para os outros, é absolutamente único e pessoal.

Quinta, 4 de Outubro
Paulo Praça - Concerto - sala palco

A partilha afectiva é a melhor definição do trabalho de Paulo Praça. O músico, que conhecemos de projectos bem sucedidos, como é o caso dos Plaza, surge pela primeira vez a solo, num registo declaradamente explorador da sua magnífica versatilidade enquanto compositor e intérprete. Marcado pela nítida vontade de provocar e enternecer os outros, Paulo Praça será, neste momento, um dos mais valiosos rostos para uma nova portugalidade musical. Para espíritos inquietos, a partir da razão ou do coração, Paulo Praça cria a emotividade sincera de quem se fascina com a música e gosta de, pela música, fascinar os outros. "O primeiro single, «(Diz) A Verdade» pode bem tornar-se em hino de Verão para todos os apaixonados" – in Blitz (Maio 2007) www.paulopraca.com paulopraca@xinfrim.pt

Quinta, 4 de Outubro
Power Pop - Xico Ferrão e Rui Pimenta - Sala palco

Quinta, 4 de Outubro
Phillips + Hydro Punch Supersonica Vj/ Dj - Atheletic Cocktail set- sala cubo



Integrado no Festival de rua:
Sexta, 5 de Outubro
Dj Sininho - Sala Cubo

Sexta, 5 de Outubro
Nuno Mendes e João Dinis - sala palco

Sábado, 6 de Outubro
COLDFINGER


Quando ouvimos a primeira faixa do novo disco dos Coldfinger, surge a questão, se será Coldfinger? Pelo menos, parece a Margarida Pinto... Em pouco tempo tudo se esclarece, percebem-se os Coldfinger, percebe-se a Margarida Pinto e percebemos que se trata de “SUPAFACIAL”, o novíssimo single, para o novo álbum dos Coldfinger, “SUPAFACIAL”. É Coldfinger!

Para aqueles que seguem a banda desde a sua estreia em 1999 com o “EP 01”, a estranheza inicial dissipa-se facilmente. Afinal, já nessa altura os Coldfinger nos apresentaram de forma compactada o largo espectro de emoções e atitudes que são capazes de transformar em música. Em 2000,com o álbum de estreia “Lefthand”, levaram-nos numa viagem em contramão ao íntimo dos Coldfinger, aos recantos fumarentos da sua sonoridade, onde a voz de Margarida Pinto surge suave e limpa sobre a rudeza das máquinas, nas produções envolventes e intensas de Miguel Cardona. Em 2001, “ Return to Letfhand” traz-nos novas visões deste mundo pela mão de vários remisturadores. Em 2002, dão um passo na direcção da luz para nos trazerem “Sweet Moods & Interludes”, o segundo álbum de originais, que revelou uns Coldfinger amadurecidos, de sonoridades quentes e circunspectivas, conscientes. Em 2003 editam “Live Coda” um disco gravado ao vivo numa apresentação intimista e despretenciosa, despido de artifícios. Sempre conceptuais, com esta edição os Coldfinger fecharam um ciclo. Como a Coda indica. Colocaram-se num ponto estacionário e remeteram-se ao silêncio,ao início.

É assim que cinco anos passados sobre a última edição e com nova formação(Miguel, Margarida, Nuno e Ruca), os Coldfinger, voltam para nos surpreender.

“SUPAFACIAL”, talvez por ser o primeiro dos temas é o que mais nos surpreende, de resto este é o tema que serve de mote ao álbum. Depois, bem... Depois aproveitam para fazer contas com o trip-hop de Bristol abrindo novas pistas em discurso directo e curto, passam pelo “ discopunk” contagioso, pela pop atrevida servida na voz sensual de Margarida, e por temas em que a vertigem do passado se ilumina para um reencontro dos Coldfinger com a sua própria história.

“SUPAFACIAL” é uma forma de estar, uma afirmação desprendida da consciência do valor superficial das coisas e, porque não, também da música. O constatar do valor facial da música. Como o da moeda. E que duas outras coisas fariam girar assim o mundo?



Coldfinger,2007

Sábado, 6 de Outubro
Nuno Coelho - sala cubo

Sábado, 6 de Outubro
Marcos Tavares (Groob) - sala palco